O Núcleo de Educação Permanente em Saúde (NEPS) do PAM BARRETO realizou treinamento sobre Sepse, para os colaboradores da enfermagem da unidade. A condição é grave e ocorre quando o corpo reage de forma desregulada a uma infecção, causando uma série de complicações. Também conhecida como infecção generalizada ou septicemia, a sepse é a principal causa de morte em UTIs no Brasil, representando cerca de 65% dos casos, por isso é de extrema importância que os profissionais estejam preparados para atender pacientes que apresentam sintomas do problema.
Essa condição pode ser desencadeada por uma infecção bacteriana, viral ou fúngica, e pode ocorrer em qualquer parte do corpo. Pessoas com o sistema imunológico enfraquecido, como idosos, bebês, portadores de doenças crônicas e pacientes hospitalizados, são mais vulneráveis a desenvolver sepse.
Sintomas de Sepse
Os sintomas da sepse podem variar dependendo da gravidade e do estágio da condição. Estar atento aos sinais de alerta é crucial para um diagnóstico rápido e tratamento eficaz. Entre os principais sintomas estão:
- Febre alta ou hipotermia (temperatura corporal muito baixa)
- Frequência cardíaca acelerada (taquicardia)
- Respiração rápida
- Confusão mental ou desorientação
- Diminuição da produção de urina
- Calafrios e tremores
- Pressão arterial baixa
Nos casos mais graves, a sepse pode evoluir para choque séptico, uma condição em que a pressão arterial cai drasticamente, levando à falência de múltiplos órgãos e alto risco de morte. O choque séptico é uma emergência médica, e o tratamento deve ser iniciado imediatamente.
O diagnóstico da sepse deve ser rápido e preciso para que o tratamento seja iniciado o quanto antes. Os médicos utilizam uma combinação de exames laboratoriais para identificar infecções, avaliar o nível de inflamação e verificar o funcionamento dos órgãos.
O tratamento da sepse é uma corrida contra o tempo. Nos casos mais críticos, pode ser necessária internação em unidades de terapia intensiva (UTI) para um monitoramento rigoroso e suporte especializado. Cuidar da saúde, manter as vacinas em dia e tomar precauções contra infecções são algumas das medidas que podem fazer a diferença na prevenção da sepse.